domingo

É o fim da arrogância, da truculência, do preconceito, ou seja, do Serra?

Pesquisas já revelam provável fracasso no segundo turno; mídia ensaia abandonar candidatura. Estará chegando ao fim uma era de arrogância, truculência e preconceito?
 
Em debate na Folha, ao sugerir que poderá se candidatar a presidente da República pelo PSDB, o governador paulista Geraldo Alckmin expressava um sentimento que começa a tomar conta do partido: acabou a era José Serra, o pior período de um partido que, durante algum tempo, atraiu o pensamento renovador brsileiro.

A própria cobertura dos jornais paulistanos – em geral favoráveis a Serra – não mais esconde a personalidade e o estilo do candidato.

Na quinta, o Estadão mostrava Serra defendendo o trânsito em São Paulo (“poderia ser pior não fossem os investimentos”) e informava que ele era o único candidato a se locomover de helicóptero pela cidade, ao custo de R$ 3 mil a hora.

Na sexta, a Folha relatava a viagem de Serra no Metrô e seu curioso elogio da superlotação: é superlotado porque é bom e sai sempre no horário. Além das vaias recebidas e das sugestões para que viajasse em horário de pico.

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sexta-feira

Jânio de Freitas, colunista da Folha, detona o PIG

Vale à pena dar uma olhada nesta entrevista que o colunista político e colaborador da Folha de São Paulo, há décadas, Jânio de Freitas deu na última segunda-feira ao programa Roda Viva.

Como, por muito menos, a Folha demitiu nomes como um Paulo Francis, parece que o colunista está antecipando a sua aposentadoria, pelo menos no jornal.

Ele fala sobre a atuação da mídia, o arremedo e falácia da cobertura do Mensalão pela mídia grande e sobre o que considera o maior escândalo, de fato, nos anais da política do Brasil, que querem imputar ao Mensalão: A compra de votos pelo FHC para conseguir a sua reeleição. (do Coluna do Leitor)


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quarta-feira

Acredite ! Clientes da Daslu e do JK Iguatemi discutem o “mensalão”

Um detalhe interessante em tudo isso é que desta “elite” que se julga o supra sumo da civilidade, senão da honestidade, fazia parte a dona da Daslu – já falecida – mãe da moça da foto, que foi presa pela Polícia Federal por ter feito aquele templo de consumo de alto luxo com mercadorias contrabandeadas, em nada comprometeu a imagem do empreendimento nem dos proprietários diante da clientela “refinada’ que fica “metendo o pau” na desonestidade dos outros, como pode ler abaixo.

Marcela Tranchesi, filha da dona da Daslu
"As socialites, leia-se desocupadas, paulistas destilam todo seu desconhecimento, arrogância e preconceito sobre o que acontece no Brasil. Saiu na coluna da Mônica Bergamo de domingo, dia 12.

Clientela da Daslu comenta o “mensalão”

Na tarde de terça-feira, dia 7, um grupo de empresárias, socialites e “descoladas” de São Paulo assistia ao desfile de lançamento da nova coleção de verão da Daslu, no shopping Cidade Jardim.

Naquele momento, o STF (Supremo Tribunal Federal) realizava a segunda sessão para ouvir os advogados dos réus do “mensalão”.
 Em 2005, no auge do escândalo, o maior da era Lula, a dona da butique, Eliana Tranchesi, foi presa por suspeita de sonegação.

 A investigação que atingiu a empresária, ícone do luxo, foi interpretada por sua clientela como retaliação, uma forma de o governo desviar a atenção. Eliana morreu em fevereiro, sem que seu julgamento, ao contrário do “mensalão”, chegasse ao fim.

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segunda-feira

Mensalão foi ‘arma’ para coação ao PT, diz o Jefferson

Na sua defesa, Roberto Jefferson prepara uma grande surpresa: a confissão de que seus R$ 4 milhões eram caixa dois e de que a palavra mensalão foi criada para coagir o PT, que pretendia derrubá-lo no início do governo Lula

Nesta segunda-feira, com a retomada da apresentação das defesas na Ação Penal 470, haverá uma grande surpresa. O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende Roberto Jefferson, dirá que os recursos entregues pelo PT ao PTB, R$ 4 milhões ao todo, diziam respeito a um acordo para financiamento de campanhas municipais em 2004. Ou seja: ele negará a tese do mensalão e da compra de votos de parlamentares, que havia sido denunciada pelo próprio Jefferson.

O ponto mais surpreendente foi antecipado pelo advogado de Jefferson, numa entrevista ao portal iG. Corrêa Barbosa afirmou que existem dois conceitos de mensalão. A mesada, supostamente paga a parlamentares, foi, segundo ele, um “objeto de coação”. Ou seja: Jefferson, que se dizia pressionado pelo partido, criou a palavra como figura retórica para se vingar de seus algozes. O segundo conceito é o caixa dois, como já admitido por réus, como Delúbio Soares.

Na semana passada, o presidente do PTB já fez essa revelação ao dizer “José Dirceu me derrubou, mas livrei o Brasil dele”. Essa “vingança” mobiliza o debate político no Brasil há sete anos e boa parte da acusação de compra de votos está ancorada no testemunho de um personagem que, agora, desdiz tudo o que havia dito. (do 247)

Do Coluna do Leitor


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quarta-feira

Mensalão pelo olhar do cartunista

A mídia associada ao PSDB e Cia aposta todas a fichas no julgamento como forma de tentar atrapalhar um certo favoritismo dos partidos aliados do governo nas próximas eleições e, sobretudo, as próximas eleições presidenciais. É o caso das eleições de São Paulo, onde o Serra ensaia o seu retorno à disputa presidencial em 2014.
 
Claro que o julgamento deve ocorrer. Não é disso que estamos falando, mas, do linchamento político prévio dos envolvidos, já que ninguém pode ser considerado culpado, antes de um julgamento justo e com direito a ampla defesa como prevê a lei. 
 
A estratégia é pressionar a Justiça expondo-a a uma opinião pública desinformada, em um julgamento político, que tem tudo para "não fazer justiça", de fato.
 
Tambem porque, como uma mídia partidária que é, esconde os políticos do PSDB envolvidos até o pescoço em irregularidades no próprio mensalão, em suas várias versões. 
 
 
 

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segunda-feira

Os paladinos da luta contra a corrupção

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Como vê na imagem, os "paladinos" são formados por políticos do DEM e PSDB. No centro temos - seta - o Demóstenes, o ACM Neto com o microfone, ambos do DEM, e à sua esquerda, o Alvaro Dias, do PSDB, para citar os mais conhecidos.

A hipocrisia  é a tônica de sua relação com o eleitor, o que é facilitado por uma midia associada, como ficou claro, por exemplo, com a revelação das relações entre a Veja e o Cachoeira, Demóstenes e quadrilha.


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