quinta-feira

Ministério Público pega trabalho escravo em obras do governo de São Paulo

O que será que ainda falta no currículo – ou folha corrida? – dos políticos do PSDB – no caso específico, Geraldo Alckmin, para convencer o eleitorado que, estranhamente, ainda confia, e vota, como boa parte do eleitorado de São Paulo que os mantêm por quase 20 anos à frente do Estado? Como disse o Rui Barbosa: “Cada povo tem o governo que merece”.

Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Bauru (SP) e fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego flagraram, nesta quinta-feira (19), 50 trabalhadores em condições análogas às de escravidão nas obras de um conjunto habitacional em Bofete (189 km de São Paulo). 


A obra é de responsabilidade da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), estatal do governo do Estado, e está sendo executada pela construtora Croma.

As irregularidades foram denunciadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Bauru. Os operários estavam trabalhando há dois meses em condições péssimas de trabalho, de domingo a domingo, sem receber salário, segundo a procuradoria.

(...)

Segundo a procuradoria, os trabalhadores estavam sem receber salários há dois meses e não tinham equipamentos de proteção ou treinamento adequados para a prestação de serviços. A jornada de trabalho era excessiva: eles trabalhavam de domingo a domingo, sem direito a descanso semanal ou sequer a intervalos para fazer suas refeições, segundo a investigação.
 
 
 

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