domingo

Atentado na Noruega. O ovo da serpente se gesta na União Europeia

Ao contrário do que muitos pensavam inicialmente, o atentado na Noruega não foi um ato isolado praticado por algum maluco ou fanático religioso ou coisa do gênero, é apenas a ponta de um iceberg que se oculta sobre águas nebulosas da democracia europeia, turbinada por tempos econômicos muito difíceis de grande retração e desemprego. 

O atentado na Noruega feito por um nativo, do próprio país, retoma uma prática que começou no atentado em Oklahoma City (1995), nos EUA, quando um cidadão daquele país provocou uma explosão em um predio que vitimou 168 pessoas alegando insatisfação e revolta contra atos do Estado e questões de segurança do pais.

O norueguês, autor dos atentados em Oslo e que provocou a morte de 96, alega em um manifesto, preocupações com a preservação de uma hipotética “pureza racial”, ameaçada por imigrantes que poderiam provocar no médio longo prazo, uma miscigenação racial. 

Com o atentado, ele “detona” o conceito de “paraíso norueguês”, ícone de bem estar social e felicidade, pois, embora tenha atuado sozinho, ele faria parte de um forum na internet de inspiração xenofóbica e antimuçulmana, sobretudo, que não se limita à Noruega. 

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